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Um conto chinês: O velho e o cavalo

Neste conto, você conhecerá um velho chinês em quem poderá se inspirar na busca pela paz e confiança.

“Um pobre camponês despertava a inveja das pessoas mais ricas da região por possuir um extraordinário cavalo branco. Sempre que lhe ofereciam uma fortuna pelo animal, o ancião respondia: “Este cavalo é muito mais do que um animal para mim, é um amigo. Não posso vendê-lo.”

Certo dia o cavalo desapareceu. Os vizinhos, reunidos diante do estábulo vazio, logo começaram a dar palpites: “Pobre idiota, era previsível que o roubassem. Por que não o vendeu?” O camponês se mostrou mais circunspecto: “Não exageremos”, comentou. “Digamos que o cavalo não se encontra mais no estábulo. É um fato. Tudo o mais não passa de mera especulação. Como saber se é uma felicidade ou uma desgraça? Conhecemos apenas um fragmento da história. Quem pode dizer o que acontecerá?”Os aldeões zombaram do velho.

Quinze dias depois, o cavalo branco voltou. Não havia sido roubado; apenas escapara e retornara acompanhado de uma dúzia de cavalos selvagens. Os aldeões tornaram a se reunir: “Você tinha razão quando disse que não era uma desgraça, mas uma bênção.” “Digamos somente que o cavalo branco voltou. Como saber se é uma sorte ou uma maldição? Isso não passa de um episódio. Podemos conhecer o conteúdo de um livro lendo apenas uma frase?”, comentou o camponês.

Os aldeões se dispersaram, convencidos de que o velho tinha perdido o juízo. Ganhar 12 lindos cavalos sem dúvida era um presente dos céus. Quem poderia negar isso? O filho do camponês encarregou-se de domar os animais. No entanto, um deles o derrubou no chão e o pisoteou. Os aldeões mais uma vez foram opinar: “Pobre amigo! Você tinha razão, esses cavalos selvagens não trouxeram sorte. Seu filho único ficou aleijado. Quem irá ajudá-lo na velhice? Coitado, temos pena de você.” “Não tirem conclusões precipitadas”, retrucou o camponês. “Meu filho não pode mais usar as pernas, só isso. Quem sabe o que esse fato representa? A vida se revela pouco a pouco, ninguém pode prever o futuro.”

Algum tempo depois, a guerra eclodiu e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, exceto o filho do camponês, que ficara inválido. “Velho”, queixaram-se os aldeões, “você tinha razão, seu filho não pode mais andar, mas ele vai permanecer ao seu lado enquanto os nossos vão acabar mortos na guerra.” “Não julguem assim tão rápido”, respondeu. “Seus filhos foram convocados, o meu permanece em casa, é tudo o que podemos dizer. Só Deus sabe se isso é bom ou ruim.”

Dualidade

dualidade

A realidade é infinitamente mais rica e diversificada que as pobres e limitadas categorias nas quais tentamos aprisioná-la.

Com este hábito de dividir tudo em positivo e negativo, certo e errado, é de se esperar que nossas conversas terminem em “quem está enganado e quem tem razão”. Em vez de valorizar tudo que nos agrega, damos mais atenção a tudo que nos separa.

Isso gera conversas onde pessoas não escutam umas as outras. Elas ficam só esperando uma brecha na fala do outro para contra atacar com seus argumentos. Escutam mais suas vozes interiores em vez de ter mais curiosidade sobre o que o outro pensa e diz.

Que possamos dar mais espaço ao que existe entre o certo e o errado.

Impermanência

Beautiful butterfly in a butterfly park

Observar a realidade tal como ela é – em constante transformação – sem receios nem fantasia, é uma forma de estar presente nos acontecimentos sem julgá-los.

A única coisa fixa neste planeta foi inventada pelo homem: a ideia fixa.

Thomas D’ansembourg

Aceitar a impermanência nos ajuda a aceitar nossa metamorfose ambulante. E também a das pessoas que nos cercam. Mudamos de opinião, retiramos o que dissemos, somos pessoas diferentes de quem éramos. Vida é movimento.

Um dia o vizinho não te cumprimentou no elevador. Você pensa: “Que cara mal educado, não gosto dele”. Mas no outro dia ele te dá um bom dia e abre caminho para você passar.

Há alguns anos você não era capaz de ter uma conversa sem gritos com sua irmã. Você dizia: “Minha irmã é muito impaciente e ríspida”. Hoje não há outra pessoa com quem você queira conversar quando precisa desabafar.

Permita que as pessoas mudem. Permita-se de mudar.

 

Qual(is) lição(ões) além destas você consegue ver neste conto? Compartilhe com a gente!

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5 Dicas e Técnicas de Rapport para Gerar mais Empatia

Mas afinal o que é rapport?

De origem francesa, a palavra rapporter, em seu sentido literalsignifica “trazer de volta” ou “criar uma relação”, remetendo à sincronização que permite estabelecer uma relação harmônica. Em uma linguagem conotativa, o conceito é originário da psicologia, utilizado para designar a técnica de criar uma ligação de empatia com outra pessoa. O objetivo é gerar confiança no processo de comunicação, para que a pessoa fique mais aberta e receptiva, fazendo com que ela interaja mais, troque e receba informações com menos resistência.

Também estudada na Programação Neurolinguística (PNL), a técnica é implantada frequentemente por profissionais de vendas, principalmente quando se trata de negociar e abrir portas para uma relação comercial efetiva e estável. Afinal, quem não gosta de comprar, vender e se relacionar com pessoas parecidas ou que se identificam de alguma maneira?

Apesar de ser algo que acontece, na maioria das vezes, de forma autêntica e genuína, você pode sim trabalhar intencionalmente algumas técnicas para entrar em rapport com outras pessoas. No início pode parecer algo forçado, mas aos poucos os hábitos vão se tornando intrínsecos e, cada vez mais, eficientes e naturais. Afinal, quando sentimos que estamos sendo escutados com interesse verdadeiro, um mundo de possibilidades de boa comunicação começa a surgir.

Para ajudá-los, aqui vão algumas dicas — que podem parecer bobas em um primeiro olhar — mas que têm um enorme poder quando se trata de empatia e podem ser utilizadas a partir de hoje:

1. Sorrir

Considerado a chave universal do rapport, o sorriso é capaz de desarmar qualquer pessoa e fazer com que grandes dificuldades pareçam fáceis de resolver, seja em uma conversa ao vivo, por Skype ou até mesmo por telefone — conseguimos perceber quando a pessoa está sorrindo, mesmo que ela esteja lá do outro lado. Não dói, é gratuito e pode trazer resultados inimagináveis!

2. Tratar o outro pelo nome

Já diria Dale Carnegie, o papa das relações humanas: “lembre-se de que o nome de uma pessoa é para ela o som mais doce e mais importante que existe em qualquer idioma”. E quem somos nós para discordar? Parece irrelevante, mas chamar alguém pelo nome, especialmente quem não vemos com muita frequência, faz toda a diferença!

3. Ser otimista

Tem coisa melhor do que conviver com pessoas positivas? Daquele tipo que não pensa em problemas, mas em soluções. Que contagiam por onde passam, pois são leves e espalham boas energias. Pessoas otimistas transmitem confiança, sensação de poder e nos fazem querer ficar perto delas. E você, como vai? Será que não anda reclamando à toa por aí?

4. Ter paciência

Quem curte a trilogia de Guerra nas Estrelas deve lembrar de uma das frases mais célebres do Mestre Yoda. “Paciência você deve ter, meu jovem Padawan”. Seja para lidar com as diferenças, alcançar os resultados desejados, entender o timing de outras pessoas, esperar o trânsito caótico ou até mesmo o efeito dos treinos e da dieta. Em qualquer situação de nossas vidas, precisamos ser tolerantes, trabalharmos a ansiedade e sabermos ouvir, pois quando alguém fala é porque quer ser escutado.

5. Buscar conexões

Para convivermos bem em família, no trabalho, com amigos e na vida amorosa, é preciso compreender o universo de cada um. Por mais que, às vezes, pareça que você não tem nada em comum com a outra pessoa, tente encontrar qualquer informação que os conecte.

Região do país, estado, cidade, time de futebol, política, religião, filmes, bandas, programas de TV, preferências culinárias. Aqui vale tudo! Em tempos de internet — olha o stalking por aí — é muito improvável que você não encontre no LinkedIn, Facebook, Twitter ou Instagram algum dado que possa servir de elo entre vocês.

Além dessas dicas simples, mas super efetivas, também há algumas técnicas consagradas no âmbito profissional quando o assunto é rapport. Entre elas, uma das mais famosas e utilizadas é a do espelhamento, bastante conhecida na área de vendas.

Como o próprio nome já diz, a técnica consiste em espelhar os principais elementos da linguagem corporal da pessoa com quem estamos falando. Por exemplo, se estou atendendo ou tentando vender algo para um possível cliente, posso replicar sua postura, gestos, expressões faciais, respiração, tom de voz ou outros fatores que facilitem a criação de empatia.

É simples. Se estou lidando com alguém que é mais introvertido, calmo, quase não gesticula e fala em um tom baixo, não faz sentido nenhum eu me exceder nos movimentos com braços, na intensidade da voz ou até mesmo com uma respiração ofegante e nervosa. É preciso perceber também quando você não tem intimidade suficiente — ou a pessoa não é tão receptiva — para fazer piadas ou outro tipo de brincadeiras.

No entanto, se percebo que outra pessoa é mais extrovertida, está sempre rindo e se mostra aberta, posso me sentir mais confortável para agir de uma maneira totalmente diferente da primeira situação.

O único cuidado que você deve ter ao utilizar a técnica do espelhamento é aplicá-la de maneira gradual. É preciso muita cautela para que não vire um verdadeiro “jogo da imitação” e as pessoas não achem que estão sendo motivo de deboche. Todo cuidado é pouco!

O ponto fundamental aqui é o acompanhamento. No início você deve acompanhar, para depois conduzir. Step by step. Pense em uma dança: primeiro você acompanha o seu par no embalo da música e, logo depois, ele que te acompanhará. Quando estamos em um nível alto de rapport, é possível que a pessoa comece a te espelhar. Nesse momento, ela passa a aceitar melhor ideias, sugestões, negociações, seduções.

Mas e se eu estiver me relacionando com alguém pela internet, por exemplo. Será que dá para aplicar a técnica do espelhamento ainda assim?

Claro que dá!

Você pode prestar atenção no jeito que a outra pessoa escreve, se a linguagem é mais formal ou descontraída. Depois disso, é possível espelhar algumas palavras. Então, se do outro lado do computador ou celular estão utilizando gírias, você pode considerar inserir algumas na conversa também. Se caso a pessoa abrevie palavras, por que não seguir na mesma linha?

Se você perceber que está em um universo amigável, outra sugestão é começar a utilizar emoticons na comunicação. Por exemplo, se o assunto for alegre, engraçado, empolgante ou que mereça uma comemoração, pode abusar das “carinhas felizes/chorando de rir/motivacionais”. Parece simples, mas isso também ajuda a aumentar o nível de empatia entre vocês!

Todas essas dicas e técnicas de rapport proporcionam um clima de harmonia, confiança e reciprocidade! A mensagem que estará enviando ao inconsciente da outra pessoa é a de que vocês são parecidos. Ao demonstrar isso para alguém, seja online ou ao vivo e a cores, as chances de obter êxito em qualquer comunicação são 100% maiores!

Não sem motivo é uma técnica tão utilizada por equipes comerciais! Com rapport, o nível de confiança aumenta, a tensão interpessoal diminui, fazendo com que o futuro (ou atual) cliente se sinta mais à vontade. A partir daí, ele começa a expor, de modo sincero, suas reais necessidades, desejos, objetivos, desafios, sonhos e angústias.

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Férias produtivas: treine 10 habilidades do futuro na sua festa de família

Para definir as chamadas habilidades mais valorizadas no futuro, recorri à pesquisa feita pelo birô de tendências WGSN em conjunto com o LinkedIn, que considerou o cenário que se desenha com a ascensão da inteligência artificial, a preocupação com o meio ambiente e outros fatores para definir o que será valorizado nos profissionais de agora em diante.

Como já pontuei algumas vezes neta coluna, as habilidades mais valorizadas são algumas das chamadas soft skills, características não técnicas, mas que nos definem como humanos e permitem que nossa interação com as tecnologias que nem surgiram seja mais eficiente. Pode parecer difícil vislumbrar agora, mas é essa é a ideia: treinar essas competências antes que elas sejam caso de vida ou morte para você.

São elas, segundo o estudo do WGSN: criatividade, colaboração, transparência, comunidade, compartilhamento, mindfulness, capacidade de experimentação, inteligência emocional, empatia e espírito empreendedor.  

Em qual você acha que precisa se aperfeiçoar mais?

Você pode trocar a briga no Natal por empatia…

Provavelmente só de ler as dez habilidades do futuro descritas acima você já percebeu que boa parte delas tem muito a ver com a forma com que você se relaciona. É aí que o espírito natalino se conecta com seu futuro profissional.

A seguir, dicas mais específicas para treinar as habilidades do futuro no conforto do seu lar.

  • Para treinar criatividade ou capacidade de experimentação, cozinhe ou programe algo fora da caixa. Talvez essa seja a habilidade mais propícia para o recesso, porque quando não está com a mente cheia de compromissos, você tende a pensar melhor em soluções criativas. Pergunte a uma mãe com quantas atividades ela entretém os filhos nas férias e verá como ela é uma das pessoas mais criativas do planeta! Se não for seu caso, tente criar atividades fora da programação convencional, de procurar filmes a que não assistiria a conhecer lugares novos e encarar a cozinha sem receita… Aproveite o tempo livre para acessar a criatividade e desbloquear ideias.
  • Para treinar mindfulness, desconecte-se e respire. O estudo cita um paradoxo dos novos tempos. Ficamos tão preocupados em ser produtivos que passamos a não ter tempo nem energia para lidar com as emoções, agindo mais como “robôs” do que como gente. E, claro, é uma tendência e uma necessidade psicológica e de saúde dosar melhor isso. Na prática: desligue o celular ou afaste-se dele para conseguir se conectar a quem estiver com você. Dedique alguns minutos diários para a prática de mindfulness, ou atenção plena, concentrando-se no presente e na respiração.
  • Para treinar inteligência emocional e empatia, encare os desafetos ou as pessoas “difíceis”. Antes de sair detonando o parente que votou num candidato diferente das últimas eleições, talvez seja mais estratégico treinar a habilidade de conversar sobre isso com serenidade ao se colocar no lugar dele para compreender suas motivações (empatia) ou ainda não se exaltar ou se deixar abalar diante de provocações (haja inteligência emocional). Lidar com as suas emoções e entender o outro lado vão aumentar sua resiliência e provavelmente criar relacionamentos mais saudáveis, dentro e fora das empresas.
  • Para treinar colaboração, comunidade e compartilhamento, chame mais gente para criar algo com você. E vale serem as crianças do grupo! Dependendo do seu nível de individualismo ou do tipo de trabalho que executa, pode ser que esteja enferrujada na capacidade de colaborar, trabalhar em grupo, ou ainda deixar que os demais opinem no que está fazendo e colaborem com o que têm de melhor. De montar um brinquedo a fazer uma receita complexa em grupo, esse treinamento intensivo pode preparar você para um tipo de economia em que todo mundo participa e aceita que não é o dono da verdade. Isso sem contar as várias oportunidade de não olhar apenas para o próprio umbigo, pensando mais na comunidade. A caridade e o senso comunitário afloram mais no Natal, mas estão à disposição em qualquer mês do ano…
  • Para treinar a transparência, converse tentando treinar o “como fala”. Em vez de não dizer algo só porque acha que não pode ser transparente sobre aquilo, que tal falar, mas de um jeito acolhedor, calmo, pensado? Outra maneira de trabalhar a transparência é ser realista e fiel ao que acredita. Se você passou a se importar mais com o ambiente neste ano — como vem acontecendo com mais e mais pessoas –, por que não dizer isso ou providenciar formas de diminuir o lixo também no fim do ano? Sem medo de desagradar, apenas sendo fiel a si mesma.
  • Para treinar o espírito empreendedor, converse com os visionários do grupo. Cercar-se de pessoas inspiradoras é uma boa ideia para qualquer época, mas a pausa permite conversar com calma e genuíno interesse pela história das pessoas. Vejamos o que têm a contar aquele tio que já tentou vários negócios, a prima jovenzinha cheia de ideias revolucionárias ou o amigo que está sempre estudando uma oportunidade para o futuro. Experimente abrir-se a novos conceitos para ampliar sua visão de mundo e entender como pensam e agem as pessoas realizadoras, que estratégias de planejamento usam… São conversas descompromissadas, sem expectativa definida. Mas elas já plantam uma sementinha para cultivar sua verve empreendedora.

30 Maneiras Diferentes de perguntar aos filhos “como foi a escola hoje?”

Conversar com as crianças sobre como foi o dia na escola é, para os pais, uma boa oportunidade de estreitar relações, ouvir os filhos e exercitar neles competências como comunicação e reflexão.

Algumas crianças, mais extrovertidas, se dispõem a contar sobre seu dia espontaneamente, mesmo sem solicitação do adulto.

Outras, mesmo quando há demanda de informação pelo adulto, raramente expõem alguma coisa. Quando questionadas sobre “como foi a escola hoje?”, elas respondem, no máximo, com um “foi normal”. Quanto mais próximas da adolescência, menos se sentem encorajadas a responder essa pergunta.

Assim como a pergunta “tudo bem?” é comumente vazia de propósito perguntamos só por educação, sem realmente querer saber como a pessoa está), “como foi a escola hoje?” também é uma pergunta muito vaga e que demonstra pouco interesse do adulto com as especificidades das experiências da criança em seu dia.

Abaixo listamos 30 maneiras diferentes de perguntar às crianças como foi o dia na escola e iniciar uma boa conversa:

#1. O que aconteceu de mais legal na escola hoje?

#2. Conte alguma coisa que fez você rir hoje na escola.

#3. Se você pudesse escolher, com qual colega você sentaria para fazer as atividades em sala de aula?

#4. Se eu fosse conversar com sua professora agora, o que você acha que ela falaria de você?

#5. Me diga alguma coisa que você aprendeu hoje.

#6. Você ajudou alguém hoje? Como?

#7. Alguém ajudou você? Como?

#8. Você aprendeu alguma palavra nova ou estranha hoje?

#9. Quem de sua turma você acha que é o melhor em matemática? (Ou outra disciplina)

#10. De que local da escola você mais gosta? (Pátio, sala de informática, laboratório, etc.)

#11. Com qual colega você mais gosta de brincar no recreio?

#12. Com qual colega, que você nunca brincou antes, você gostaria de brincar no recreio?

#13. O que você faz, ou de que você brinca, durante o recreio ou intervalo?

#14. O que você comeu na hora do lanche?

#15. Qual foi a coisa mais chata do seu dia?

#16. Em qual matéria você acha que está com maior dificuldade?

#17. Em qual matéria você acha que está aprendendo mais?

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#18. Quem é o mais engraçado de sua turma? O que ele faz de engraçado?

#19. Quem é o mais bagunceiro de sua turma? O que ele faz de bagunça?

#20. Vejo muitas notícias na televisão sobre indisciplina nas escolas. Como é em sua sala de aula?

#21. Na minha época de estudante eu não gostava de certas “brincadeiras” que alguns colegas faziam. Como é em sua escola?

#22. Algum colega pegou no seu pé hoje? O que mais te incomodou?

#23. O que o professor faz quando vocês fazem bagunça?

#24. Quais são as regras mais importantes de sua escola?

#25. Quais são as regras mais chatas de sua escola?

#26. Que nota você daria para seu dia na escola hoje?

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Perguntas extras para vocês se divertirem!

#27. Se você pudesse ser professor por um dia, o que você faria?

#28. Se um alienígena viesse até sua sala de aula e raptasse 3 crianças, quem você gostaria que ele levasse?

#29. Qual de seus professores ou colegas sobreviveria a um apocalipse zumbi? Por quê?

#30. Se você pudesse levar um amigo numa viagem intergaláctica e visitar vários planetas, quem você levaria? Por que essa escolha?

Fonte: http://www.psicoedu.com.br/

Gostou dessas dicas? Se você usa alguma outra frase com seus filhos comente nos comentários abaixo e compartilhe conosco.

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Quando, Por que e Como Pedir Desculpas

A gente tenta consertar, fazer graça, dá presentinho, manda mensagem, tenta agradar de todas as formas. Tudo isso é muito mais fácil do que se colocar diante da pessoa com quem você errou, e pedir desculpas humildemente.

Por que será, heim? Que pedir desculpa é uma tarefa tão difícil?

Falar sobre pedir desculpas nos ajudará a tirar o peso que acompanha o conceito. Tornando-o mais leve, é possível torná-lo suportável de carregar na bolsa. Afinal, estamos sempre precisando utilizá-lo.

As diferentes desculpas

Primeiramente, vamos fazer as distinções dos conceitos. Vamos definir de ‘qual’ pedido de desculpas estamos nos referindo aqui.

Definitivamente este visto no vídeo do Porta dos Fundos, é um muito comum.

Mas não é desse que vamos nos referir. Não é da desculpa como justificativa do erro ou poder de negociação.

E sim da desculpa quando vem precedida da admissão do erro, equívoco, mal entendido. Ou seja, da culpa, do remorso.

Diante da apresentação desses dois diferentes significados de desculpa, fica evidente que antes da dificuldade de pedir desculpas temos a maior ainda dificuldade de admitir erros.

Não existe um pedido de desculpas sincero, sem a prévia admissão do erro.

 

Admitir erros

Mesmo não existindo nada mais humano do que os erros, essa dificuldade assombra pessoas do mundo todo, de crianças a idosos.

Aprendemos que errar desagrada as pessoas de quem mais esperamos aprovação, que ela vem acompanhada de punições, sentimentos negativos e de desaprovação social.

Mas quando crescemos, e nos tornamos responsáveis pela escolha dos nossos pensamentos, podemos ver além dos traumas. E que os erros só são erros quando não percebidos.

Quando percebidos se tornam aprendizados. Aprendizados que não teriam acontecido se os “erros” não tivessem sido cometidos.

Veja o Leandro Karnal exemplificando:

É fácil pensar assim quando as consequências dos nossos erros não se espalha para muito longe. Mas acontece que também erramos e aprendemos a custa dos outros.

Quando causamos transtorno ou sofrimento

Sinto muito x Desculpas

Sobre pedir x exigir

 

Nunca foi fácil sentar e dizer que você sente muito depois de ter cometido um erro.
Agora temos alternativas que achamos menos estressantes: podemos enviar uma foto com uma anotação, ou podemos enviar um texto ou um e-mail.
Nós não temos que pedir desculpas uns aos outros, podemos digitar “Desculpe”. E clicar em ‘enviar’.
Mas é só cara a cara que você pode ver que você feriu a outra pessoa.
A outra pessoa pode ver que você está realmente arrependido.
É essa percepção que desencadeia o início do perdão.
Nada disso acontece com “Desculpe”, e clicar em ‘enviar’.

Uma desculpa cara-a-cara é uma ocasião para praticar habilidades empáticas. Se você é o penitente, você é chamado a se colocar no lugar de outra pessoa. E se você é a pessoa que recebe o pedido de desculpas, você também é convidado a ver as coisas do outro lado para que você possa se mover em direção à empatia.

Em uma conexão digital, você pode contornar tudo isso.
Portanto, há muito em jogo quando nos afastamos das desculpas cara a cara. É a “trégua artificial”. O texto “Me desculpe” significa, por um lado, “Eu não quero mais ter tensão com você, vamos ficar bem “, e ao mesmo tempo diz:” Eu não vou estar ao seu lado enquanto você estiver triste ou decepcionado, apenas deixe-me saber quando nossos problemas estiverem terminado.”

O texto “Desculpe” é uma oportunidade perdida. Essas oportunidades podem ser aproveitadas. Os pais podem insistir que as desculpas de seus filhos sejam feitas pessoalmente. Uma mãe explica que seu filho sempre ligado, agora com treze anos, tinha o hábito de cancelar planos familiares enviando um e-mail ou texto para anunciar suas intenções. Ela mudou as regras. Agora, se ele quer cancelar um plano – digamos, jantar com seus avós – ele tem que fazer um telefonema para cancelar o compromisso. Esse telefonema em tempo real ensina que suas ações afetarão os outros. Sua mãe diz: “Ele pode ouvir que minha mãe fez o frango assado e já está no forno. Ele pode ouvir que seu avô já comprou o xarope para fazer sundaes. “Em suma, ele pode ouvir que ele é esperado e que sua presença será sentida.” Ela acrescenta que, desde que as novas regras entraram em vigor, raramente houve um cancelamento.

Desculpas na pessoa não são menos potentes nas configurações de negócios. Gerentes me dizem que uma grande parte de seu trabalho tornou-se ensinar os funcionários a se desculpar cara a cara. Um CEO diz que ele grita em frustração, até mesmo para funcionários de longa data, “Desculpas para ele. Cara a cara. Você estava errado. Diga que você está arrependido. “Outro diz-me que nos negócios, não poder dizer que você está arrependido face a face é” como dirigir um carro, mas não saber como ir em sentido inverso. “Essencialmente, isso significa que você pode ‘ T drive. Na sua opinião, ele está trabalhando com um monte de pessoas que precisam de aulas de condução.

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A Escola da Conversa adora quadrinhos! Além de serem a expressão única do talento de um artista, os quadrinhos transmitem as mais profundas filosofias de forma simples e compatível.

A artista se chama Yao Xiao, veja mais sobre ela em: yaoxiaoart.com | Facebook | Instagram | Twitter | Tumblr

Ela sugeriu, através da sua arte, uma forma diferente de se comunicar, a partir de uma mudança de olhar. De um ponto de vista mais positivo, para enxergar a nós mesmos e as nossas atitudes com mais leveza.

Além de olhar não só para o as nossas ações, mas saber reconhecer também a das outras pessoas.

Nós tomamos a liberdade de traduzir as falas dos quadrinhos, confira abaixo:

 

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