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Da raiva ao amor: A arte da autointervenção

A raiva é desconfortável – mas também vicia! Em situações difíceis, a raiva surge como um mecanismo de defesa, uma ferramenta para ajudá-lo a se energizar para que você possa lidar com o que quer que tenha catalisado o sentimento. Sempre nos convencemos, sempre que ficamos com raiva, de que o fogo interior da raiva nos ajudará a lidar com o que quer que seja ou com quem nos feriu. Mal sabemos que muitas vezes nos prejudicamos ainda mais profundamente ao permitir que a toxicidade assuma o controle das nossas vidas.

Podemos intervir em momentos de raiva, à medida que aprendemos que deixar a raiva nos controlar muitas vezes é o maior inimigo de todos.

A boa notícia é que podemos intervir em momentos de raiva, pois aprendemos que permitir que a raiva nos controle muitas vezes é o maior inimigo de todos. Portanto, da próxima vez que você estiver em uma situação que provoque uma reação de raiva, experimente esta prática de autointervenção.

Uma prática para passar da raiva ao amor

  1. Reconheça sua raiva quando ela surgir. Suprimir a raiva apenas torna o sentimento mais intenso e intransponível.
  2. Considere se há algo concreto que você pode fazer ou dizer para melhorar a situação (como sair da sala onde houve uma conversa acalorada ou dar uma caminhada para se acalmar).
  3. Se não houver nada que você possa fazer no momento, mantenha sua atenção no simples reconhecimento de sua raiva. O simples gesto de direcionar sua mente para administrar a situação com atenção o impede de ter uma visão limitada. Este é um ato de autocuidado.
  4. Se parecer impossível tolerar o desconforto de sua raiva, tente abrir sua perspectiva. Pense em todas as coisas pelas quais você é grato no momento. Isso pode ajudá-lo a mudar sua percepção da situação em questão.
  5. Acredite ou não, aceitar a nós mesmos – por mais zangados que estejamos – é um ato de compaixão, de amor. Esses momentos sempre vêm e vão de novo e de novo. A maior pergunta, então, é: como posso transmutar essa raiva em algum ato de amor?
Reinaldo Duarte da Silva
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